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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Arriscar ou não arriscar



Nossa vida é repleta de situações onde temos que optar entre arriscar ou não arriscar. Muitas pessoas escolhem uma vida mais tranquila, sem muitos sobressaltos devido a segurança que tal atitude pode oferecer, já outras preferem ser mais ousados em suas decisões e em sua vida. Porém a questão é se, no mundo altamente competitivo que vivemos alguém está seguro profissionalmente? Até algumas décadas atrás estar empregado, ou ser um empresário era possuir segurança econômica e porque não dizer até social. Mas essa realidade mudou, o mundo se tornou pequeno e a competitividade tornou-se feroz e acabou por modificar muitos conceitos.
O fato é que atualmente já são poucos os profissionais que permanecem por muitos anos numa mesma empresa, pois a necessidade de crescimento profissional e a necessidade de estar sempre atualizado obrigam as pessoas a reverem suas metas pessoais e profissionais. Inúmeros estudos apontam que o tempo médio de permanência dos profissionais atuais nas empresas gira em torno de três anos e já tem indícios claros que esse tempo irá diminuir ainda mais com a entrada da nova geração no mercado de trabalho.
A juventude que está ingressando no mercado de trabalho está acostumada com uma dinâmica de vida diferente dos seus pais. A atual geração, devido a tecnologia tem uma percepção de tempo bastante diferente dos seus pais. A ascensão da tecnologia tornou as pessoas mais dinâmicas, mas menos satisfeitas com o senso comum. Permanecer muito tempo num só lugar, ou seja, num mesmo emprego passou a ser visto como perda de tempo e prejuízo no ponto de vista de novos conhecimentos, novas fronteiras intelectuais. Aí vemos claramente que os jovens não possuem mais medo de arriscar, talvez justamente por possuírem anseios diferentes de seus pais ou porque simplesmente não possuem o mesmo temor aos riscos. O certo que está característica dos profissionais tornou o mercado de trabalho muito mais dinâmico e, inclusive as empresas tiveram que se adaptar a essa nova realidade social. A criação de planos de carreiras, maiores benefícios aos funcionários, normas de trabalho mais brandas e possibilidade de moldar o trabalho a sua maneira criou um profissional diferente, capaz de ser mais eficaz e mais comprometido apesar de possuir mais liberdade na realização do seu oficio.
A nova dinâmica de vida mudou conceitos, porém há ainda o temor, por parte de muitos profissionais de arriscar e alçar “novos voos”, o que muitas vezes impede o crescimento profissional e pessoal. Ficar preso a uma instituição às vezes pode ser benéfico do ponto de vista de segurança do empregado, mas cada vez mais tem sido visto como acomodação. O mundo mudou, e o mercado acompanhou tais mudanças, fazendo com que as demandas mudassem e as concepções das instituições a cerca do perfil de seus colaboradores também mudassem. Hoje é preciso estar atento à nova dinâmica de mercado de trabalho que muitas vezes valoriza muito mais o aventureiro profissional (individuo que não se apega a empresa e está sempre em busca de novos conhecimentos). Um individuo com tal perfil destaca-se por estar muito mais atento as mudanças que estão ocorrendo diariamente a sua volta e devido a isto, é capaz de agregar conhecimento e experiência de grande importância a sua empresa. O que as instituições mais querem atualmente é poder contar com funcionários capazes de mante-la no topo da demanda de mercado. Fica claro que as relações trabalhistas mudaram devido as mudanças tecnológicas, sociais e econômicas. E aí, o que você acha? Para sermos bem sucedidos no mercado de trabalho, é necessário arriscar ou não?

Sinueh Treslen

Retorno

Pois é, Meus Amigos, depois de um longo período de hibernação, recebi voltar a ativa  e novamente começar a postar alguns textos de minha autoria. Agradeço a compreensão de todos e a leitura dos meus textos anteriores. 

Um Grande abraço !! Sinueh Treslen