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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Desejar é poder?

Sempre ouvi dizer que se realmente desejamos algo, devemos desejá-lo veemente; a justificativa é que se desejarmos algo realmente ela vira realidade! Será? É uma bela concepção, mas creio que somente desejar não faz diferença! Apenas termos o sentimento de desejo desacompanhado de qualquer tipo de ação é como querer produzir um pão sem ter a farinha; vivemos num mundo que credita ao desejo toda a responsabilidade no desencadeamento de acontecimentos, se crê que se desejarmos de verdade, com sinceridade (popularmente conhecido pela expressão “de coração”) as coisas irão acontecer! Será mesmo verdade? Reflita um pouco e lembrará, com certeza, de inúmeras pessoas que desejam ou já desejaram, com todas as suas forças que as suas vidas melhorassem e, ao invés disso, só pioraram! Não faltam exemplos de pessoas que desejavam somente coisas simples, pequenas coisas, singelas alegrias, mas que infelizmente acabaram não encontrando nada. A estas alturas, muitos dos leitores já terão me condenado, justificando que as pessoas que fracassam são aquelas incrédulas ou sem fé! Será mesmo? Não é de hoje que autores renomados discorrem sobre este tema em suas obras; obras estas, geralmente muito bem promovidas pela mídia e pelos grandes grupos sócio-culturais. Não desejo de modo algum condenar quem acredita que existe uma possibilidade real de se conseguir algo que desejamos muito; mas tenho certeza que as pessoas que tiveram tal êxito são pessoas de atitudes. Aí sim, eu creio que as coisas aconteçam se aliarmos o desejo a atitude, uma união entre esses dois fatores nos leva a acontecimentos inimagináveis, porém separados correm o risco de se tornarem um devaneio (o desejo) e uma realização sem rumo (atitude). Afinal, desejar é poder? Ou o poder está na capacidade de usar o desejo como um guia das nossas atitudes? Pense nisso e veja a partir de si mesmo se não havemos de entender o desejo como o grande fomentador das iniciativas que geram a maioria das mudanças!

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