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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Preço da Felicidade

Segundo o dicionário “A Felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes.Abrange uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo. A Felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar espiritual ou paz interior.” Toda e qualquer obra escrita, aí incluo dicionários, livros religiosos, livros de auto-ajuda, livros de psicologia e uma infinita gama de literatura, idealizam a vida e nos dão uma bela definição do que é a Felicidade, porém isto não é tão simples assim; tente definir felicidade para um faminto que tem como maior desejo comer; defina para um órfão que ambiciona possuir uma família ou ainda, defina o que é Felicidade para um milionário que só pensa em como pode faturar mais um milhão. Na minha concepção pessoal, creio ser impossível para qualquer palavra sozinha expressar a emoção que o ser humano possa sentir, o que tentamos fazer a milhares de anos como espécie é criar elementos gráficos capazes de demonstrar o que sentimos e, dentro destes elementos está a escrita. Essa incessante busca gerou linguagens extremamente complexas e continua gerando ainda na nossa era cibernética. Uma linguagem que serve para acobertar o domínio exercido sobre as massas por aqueles que detêm o poder. Todos os dias, eu assisto pessoas tristes, frustradas, apáticas, isso tudo porque foram ensinadas que para serem felizes precisam se enquadrar num determinado padrão social. Padrão este que foi criado no intuito de manter a “grande maquina” sócio-política funcionando; infelizmente não é dada a nenhum de nós a chance de expressar sua opinião e de dizer o que deseja para ser feliz; isto não quer dizer que não possa ser este modelo ideal para alguns, mas como ficam os demais? E os inúmeros seres humanos avessos a essa estrutura fazem o que? Calam-se e dão continuidade a essa fantasia? E continuam participando deste grande teatro chamado sociedade! Não quero dizer com isto que devemos viver numa anarquia, mas sim levantar a questão de que, hoje vivemos coletivamente a ilusão de que todos podem ser felizes se alcançarem o dito “padrão social” pregado pela mídia; mídia esta que está a serviço daqueles que visam o ganho acima de tudo, não importando jamais se o lucro que é obtido com a deterioração de toda e qualquer iniciativa que busque oferecer um bem-estar real as pessoas! Mas aí fica a pergunta que não quer calar: A Felicidade pode ser comprada? Você é Feliz?

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